NEGATIVOS DE VIDRO Placas da AGFA Extrarapid Platten, Alemanha, Originais do Início do Século XX

8 placas no estado, duas com ponta do vidro quebrada

medindo 12x18cm na caixa original

A história da AGFA começou em 1867 quando Paul Mendelssohn Bartholdy e Carl Alexander von Martius fundaram a Aktiengesellschaft für Anilinfabrikation (em alemão, “Empresa de produção de anilina”) na antiga cidade Rummelsburg, atualmente Lichtenberg, próximo a Berlim, para produzir corantes. Somente no ano de 1897, o primeiro produto fotográfico da empresa foi introduzido no mercado. Foi neste mesmo ano que a marca AGFA foi registrada oficialmente e começou a ser utilizada em seus produtos

Negativos de vidros são raros, após as fotos serem reveladas, as placas eram limpas e reutilizados, apenas quando o fotografo era da família, as mesmas eram guardadas e imagens preservadas

As chapas fotográficas consistem em uma imagem presa a um suporte de vidro . As placas de vidro surgiram como um meio de suporte comum para negativos fotográficos em meados do século XIX. Em geral, os negativos fotográficos em preto e branco são feitos de finas partículas de prata (ou tinturas coloridas para negativos coloridos), que são incorporadas em uma camada fina chamada fichário . Combinados com a substância da imagem, esses dois elementos formam o que se chama de emulsão .

Essa camada de emulsão assenta sobre o que é chamado de suporte, que pode ser papel, metal, filme ou, no caso das chapas fotográficas, vidro . Uma parte importante do processo fotográfico, a "fixação", é usada para lavar as partículas de prata que não fazem parte da imagem, que então produz uma imagem negativa estável.

Essa imagem negativa pode então ser usada por muitos anos para produzir positivos em papel. As placas de vidro como forma de suporte foram muito utilizadas entre 1851 e 1920.