SETH Caricatura de MATHIAS E VIRGULINA da Série de Propagandas da CASA MATHIAS
Arte Original em Bico de Pena, Publicado em Jornais na Década de 1930
" VIRGULINA AGUENTA A MÃO NO 6.000 H.P., COMIGO É NO CIRCUITO... "
Medindo 23cm x 30cm
Seth ficou muito popular com as caricaturas e desenhos publicitários para a Casa Mathias, retratando o casal Mathias e Virgulina, o português e a mulata sestrosa que animava as propagandas comerciais daquele famoso armarinho situado no coração do Rio de Janeiro, à Avenida Marechal Floriano, nas décadas de 1930 e 1940.
SETH Álvaro Marins (Macaé, Rio de Janeiro, 1891 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1949). Desenhista, cartunista, ilustrador e caricaturista. Em 1905, transfere-se para Campos, Rio de Janeiro, para estudar. Aos 15 anos, publica sua primeira charge na revista O Malho com o pseudônimo de Junqueira. Passa a colaborar com o jornal O Cutelo de Campos. Em 1908, muda-se para o Rio de Janeiro e cursa desenho no Liceu de Artes e Ofícios. A partir de 1910, colabora nas revistas O Tico-Tico e O Malho, assinando seus desenhos como Guido. Em 1911, adota o pseudônimo Seth nas charges que publica na revista Álbum de Caricaturas (mais tarde chamada O Gato), atacando o governo de Hermes da Fonseca (1855-1923). Nesse periódico firma-se como caricaturista.
A partir de 1913, desenha para A Noite, Fon-Fon!, Seleta e D. Quixote, periódicos do Rio de Janeiro. Entre 1917 e 1918, realiza trabalho pioneiro de desenho animado, produzido junto ao laboratório Marc Ferrez e exibido em salas de cinema. Colabora também com o semanário Figuras & Figurões e produz capas com caricaturas aquareladas para a revista Fon-Fon!. Mantém por vários anos o Ateliê Seth, que edita trabalhos didáticos em aritmética, desenho e história do Brasil. Em 1936, ilustra o livro O Amor Infeliz de Marília e Dirceu, de Augusto de Lima Júnior (1889-1970), sendo coautor da Carta Prefácio. No ano seguinte, publica o álbum Exposição, com desenhos a bico de pena da série “Flagrantes cariocas”, produzida entre 1929 e 1936. Neles, satiriza os costumes das classes populares. Na década de 1930, dedica-se à ilustração, colaborando com desenhos históricos para o álbum O Brasil pela Imagem. É autor da campanha de cartazes da Casa Mathias, veiculada nas décadas de 1930 e 1940. Nos últimos anos de vida, dedica-se à criação de anúncios.
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