3° CIRCUITO DA GAVEA NACIONAL
Quadro Demonstrativo dos Tempos e Colocações
Editado Pelo AUTOMÓVEL CLUB DO BRASIL
Circuito Realizado em 29 de Dezembro de 1940
Cartaz medindo 60cm x 42cm
Medida total com moldura de madeira e vidro 68cm x 54cm
O Automóvel Clube do Brasil, fundado como Automóvel Club do Brasil, é uma entidade automobilística fundada no Rio de Janeiro em 1907 e responsável, dentre outras atividades, pela realização do Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro.
O Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro foi um evento de automobilismo que aconteceu de forma não contínua de 1933 a 1954, e que era disputado no Circuito da Gávea.
Sua história constitui um marco do automobilismo nacional, colocando o Brasil no mapa das competições internacionais e sendo a fonte de inspiração de uma geração de pilotos nacionais, como o grande Chico Landi. Paralelamente à prova internacional (que teve 12 edições), ocorreram três edições reservada apenas à pilotos brasileiros, em 1938, 1939 e 1940.
PRIMEIROS COLOCADOS NA EDIÇÃO NACIONAL DE 1940
1° Colocado RUBEM ABRUNHOSA Carro n° 8
2° Colocado FRANCISCO LANDI Carro n° 4
3° Colocado ANGELO GONÇALVES Carro n° 20
4° Colocado JOÃO SANTOS MOURA Carro n° 22
5° Colocado ANTONIO JOSÉ PEREIRA Carro n° 26
A década de 30 marcou o florescimento do automobilismo no Brasil. Alguns anos após a entrada no País de montadoras como a Ford e a General Motors, as competições começavam a se multiplicar. Algumas delas, como a Prova de Subida de Montanha de Petrópolis, já atraíam alguns competidores estrangeiros. Manuel de Teffé, piloto que regressava da Europa, onde teve alguns êxitos neste esporte, teve a idéia de trazer para o Brasil o circuito de corridas de automóvel, para que o evento tivesse repercussão internacional. A ideia foi aceita e levada ao então presidente Getúlio Vargas, que prometeu todo o apoio.
Na temporada oficial de turismo de 1933, o Automóvel Club do Brasil promoveu o "1º Prêmio Cidade do Rio de Janeiro", no domingo 1º de outubro, que contou com a participação do piloto Chico Landi. Então o Automóvel Club do Brasil resolveu pleitear o direito de sediar uma prova que integrasse o calendário oficial da Federação Internacional do Automóvel. O pedido foi aceito e surgiu aí o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro. Com isso, o Brasil passou definitivamente a fazer parte do calendário do automobilismo internacional. As três primeiras corridas contaram com praticamente apenas corredores sul-americanos. O fato mais marcante foi na corrida de 1935 quando Irineu Corrêa, que vencera no ano anterior, morreu ainda na primeira volta após se chocar com uma árvore e cair no canal do Leblon. Um dos pilotos mais talentosos que este País já teve, Irineu se destacava também em provas na Argentina e chegou a vencer uma corrida nos Estados Unidos, provavelmente a primeira vitória de um brasileiro no Exterior. Sua morte chocou o público da então Capital Federal.
Edição | Ano | Vencedor | Carro | Velocidade Média |
---|---|---|---|---|
I | 1933 | ![]() |
Alfa Romeo | 67,162 km/h |
II | 1934 | ![]() |
Ford V-8 | 70,817 km/h |
III | 1935 | ![]() |
Fiat | 68,792 km/h |
IV | 1936 | ![]() |
Bugatti | 70,776 km/h |
V | 1937 | ![]() |
Alfa Romeo | 82,827 km/h |
VI | 1938 | ![]() |
Alfa Romeo | 78,372 km/h |
VII | 1941 | ![]() |
Alfa Romeo | 80,889 km/h |
VIII | 1947 | ![]() |
Alfa Romeo | 78,969 km/h |
IX | 1948 | ![]() |
Alfa Romeo | 85,710 km/h |
X | 1949 | ![]() |
Maserati | 82,806 km/h |
XI | 1952 | ![]() |
Ferrari | 90,321 km/h |
XII | 1954 | ![]() |
Maserati | 76,275 km/h |
Edição | Ano | Vencedor | Carro | Velocidade Média |
---|---|---|---|---|
I | 1938 | Arthur Nascimento Jr. | Alfa Romeo | 81,608 km/h |
II | 1939 | Manuel de Teffé | Maserati | 81,602 km/h |
III | 1940 | Rubem Abrunhosa | Studebaker | 78,861 km/h |
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