ASSASSINATO DO GEN. PINHEIRO MACHADO Jornal JORNAL DE POLICIA
Tragédia no Hotel dos Estrangeiros
, Edição de 1° de Maio de 1951
Completo, 8 Páginas
Formato 28cm x 38cm
n°411
Diretor Murillo Souza Soares
José Gomes Pinheiro Machado (Cruz Alta, 8 de maio de 1851 — Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1915) foi um político brasileiro, tendo sido um dos mais influentes da República Velha (1889-1930). Era conhecido como "o condestável da República" e símbolo da "política dos governadores".
Pinheiro Machado foi assassinado com uma punhalada pelas costas por Manso de Paiva, às 16h30 de 8 de setembro de 1915. O senador foi atacado no saguão do Hotel dos Estrangeiros, no Flamengo, onde visitaria Rubião Júnior, político do Partido Republicano Paulista. Vinha do Senado e estava em companhia dos deputados federais paulistas Cardoso de Almeida e Bueno de Andrade. Suas últimas palavras teriam sido: "Ah, Canalha! Apunhalaram-me!". Manso de Paiva entregou o punhal sujo de sangue a Cardoso de Almeida e calmamente esperou que a polícia chegasse ao hotel para prendê-lo. Pelo resto de sua vida, Manso de Paiva insistiria que agiu por conta própria.
Meses antes, Pinheiro Machado previra sua própria morte em entrevista ao jornalista João do Rio: "Morro na luta. Matam-me pelas costas, são uns 'pernas finas'. Pena que não seja no Senado, como César...".
O crime gerou uma enorme comoção nacional. Com a sua morte, o Partido Republicano Conservador, do qual era presidente, praticamente desapareceu.
Galdino Siqueira foi o Promotor Público do caso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gomes_Pinheiro_Machado#O_assassinato
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