A GAZETA DE VILA MARIANA Edições Encadernadas do n° 1 ao n° 29 , Ano 1, Abril a Dezembro de 1962
De 15 de Abril a 30 de Dezembro
8 Páginas cada edição
Faltando os numeros : 5, 10 e 28.
Formato : 40cm x 29 cm
Bom Estado, Capa Dura
A GAZETA DE VILA MARIANA foi jornal em defesa dos enteresses do Bairro, a redação ficava instalada na rua Domingos de Moraes, n° 1212, de frente a praça Teodoro de Carvalho.
VILA MARIANA O Bairro Que Nasceu Ao Redor do Matadouro
Um dos bairros mais tradicionais da zona sul de São Paulo possui uma história um tanto quanto “diferente”.
O bairro tem sua história totalmente atrelada ao chamado “Matadouro Municipal do Bairro de Vila Mariana”, criado para sanar as necessidades de carne da população de São Paulo. A região foi escolhida por se tratar de um lugar longe do centro da cidade.
Diz a lenda que o antigo matadouro municipal, que ficava no Rio Itororó, hoje avenida 23 de maio, chegava a ficar vermelho e contaminado por sangue e pedaço de animais. Tal situação levou o governo a pensar em uma saída que atendesse a todas as necessidades.
Para deixar mais claro ainda que o problema precisava ser resolvido o quanto antes, um médico chamado Alfredo Ellis, através de um ofício, fez um longo estudo sobre a contaminação que o Matadouro do centro da cidade estava fazendo nos rios do centro da cidade. E a solução encontrada foi criar um novo “órgão” distante do centro de São Paulo.
E toda a preparação da região passou pelas mãos de Alberto Kuhlmann, um engenheiro alemão que auxiliou na construção do edifício do matadouro e na consolidação de uma antiga ferrovia que auxiliasse no transporte dos animais até lá.
O gado, que chegava pela ferrovia, ficava pastando onde hoje fica o Parque do Ibirapuera e, dessa forma, acabava não incomodando a população “rica” da cidade. A parada para o matadouro ficou conhecida como Mariana Mato Grosso, nome de sua esposa, que acabou batizando a comunidade e eternizando seu nome na história da cidade.
Inaugurado e com suas atividades iniciadas no ano de 1887, o matadouro ficava no largo Senador Raul Cardoso e produzia 14 mil quilos diários de carne bovina para as 70 mil pessoas que compunham a população de São Paulo. O matadouro desempenharia sua macabra função até o ano de 1927.
Após a parada dessa atividade, o edifício teria várias outras utilidades que acabariam interferindo em sua estrutura arquitetônica. Décadas depois o prédio acabaria se tornando um grande acervo cinematográfico da cidade. O local, que acabou tombado como patrimônio histórico da cidade e se tornou a Cinemateca Brasileira.O prédio, obviamente, passou por grandes modificações para que conseguisse ser adaptado e pudesse receber pessoas e salas de cinema.
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