Carte de Visite e Santinho Fúnebre de MARIANA VELHO DE AVELLAR Viscondessa de Ubá, Originais do Final do Século XIX
Fotografia medindo: 16,6 x11cm
Santinho medindo: 12 x 7,5 cm
Mariana Velho de Avellar, recebeu o título de viscondessa de Ubá, em 1887, após 38 anos de casamento com Joaquim Ribeiro de Avellar
Filha de José Maria Velho da Silva, mordomo do Paço Imperial, e Leonarda Velho da Silva, dama de honra da Imperatriz Teresa Cristina
A família Ribeiro de Avellar, rica proprietária de terras, cafezais e escravos em Paty do Alferes, Vale do Paraíba fluminense.
Seu marido Joaquim Ribeiro de Avellar, libertou antes de 13 de maio de 1888, todos os escravos de suas fazendas.
A casa de veraneio de Petrópolis que possuíam foi o local emprestado onde as princesas Isabel e Leopoldina passaram a lua de mel.
Viscondessa foi uma das principais incentivadora das religiosas francesas da Ordem de Nossa Senhora de Sion terem estabelecido no Brasil, especialmente em Petrópolis, o famoso Colégio Nossa Senhora de Sião , A escola faz parte da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion, organização cátolica internacional, que conta com escolas em diversos países
Era ela sobrinha do Visconde de Macaé e da Baronesa de Jacotinga, e prima do barão de Mota Maia. Tiveram dez filhos. Destes, alguns faleceram crianças, e dois adultos, num espaço de dias. Dentre os filhos, Maria José Velho de Avelar, foi a mulher do Barão de Muritiba, e Antônio Ribeiro Velho de Avelar, advogado e deputado estadual.
Viscondessa faleceu em 19 de Setembro de 1898
O casal foi enterrado na capela da Fazenda do Pau Grande.
J.F. GUIMARÃES Fotógrafo da Casa Imperial
Um dos fotógrafos preferidos da corte brasileira, amigo do imperador d. Pedro II (1825 – 1891), o português José Ferreira Guimarães (1841 – 1924), nascido em Guimarães, chegou ao Brasil com 11 anos, a bordo de um veleiro carregado de repolhos.
Foi lavador de pratos, servente em tascas na beira do porto e vendedor de armarinhos. Começou sua carreira de fotógrafo associando-se a Eduardo Isidoro Van Nyvel, no Rio de Janeiro, em 1862.
Quatro anos depois, passou a anunciar-se sozinho no mesmo ateliê na Rua dos Ourives, 40.
Em 13 de setembro de 1866, recebeu o título de Fotógrafo da Casa Imperial.
Fez, assim como o fotógrafo Joaquim Insley Pacheco (c. 1830 – 1912), fortuna com seus retratos em foto-pintura – retrato ampliado pintado a óleo ou guache ou pastel por um pintor. Guimarães ia frequentemente à Europa e aos Estados Unidos para comprar equipamentos e se atualizar com o que havia de mais moderno no campo da fotografia. Além disso, inventou o Relâmpago Guimarães.
José Ferreira Guimarães foi comendador da Ordem de Cristo e da Ordem da Rosa. Foi premiado com a medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes da Academia Imperial de 1865, 1866 e 1867; e na Exposição Nacional de 1866 e de 1873.
Após uma passagem pela rua do Ourives, 38, inaugurou, em 1886, um novo ateliê que, segundo Gilberto Ferrez, era um verdadeiro palácio da fotografia. Foi a maior casa fotográfica brasileira do século XIX e ficava na rua Gonçalves Dias, nº 2, esquina com a rua da Assembleia.
FONTES DE PESQUISA:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142006000200004
http://brasilianafotografica.bn.br/?p=9996
https://colegiosionrj.com.br/institucional_2019/#sionnoriodejaneiro
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