Em 1910 foi inaugurada uma loja em plena Praça da Sé, na cidade de São Paulo. Impondo-se pela qualidade, preço e excelência no atendimento aos clientes, a PERNAMBUCANAS, de São Paulo, em pouco tempo dominou o mercado, tornando-se o embrião daquela que viria a ser uma das maiores redes varejistas do país.
Em 1915 a rede já tinha lojas em funcionamento nas cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Teresina
Inovadora em vários aspectos, a rede possuía, na década de 1920, um Manual de Procedimentos, no qual orientava gerentes das lojas a fazer “reclames em circos e cinemas”. Porteiras de fazendas, morros, pedras, troncos de árvore, postes de iluminação e lonas de circo transformaram-se, assim, nos primeiros outdoors do país para anunciar sua chegada em muitas cidades, fixando a imagem da marca na mente da consumidora de tecidos e linhas de cama, mesa e banho. O impacto desta forma inusitada de publicidade foi tão grande que consolidou o nome da empresa e, não demorou muito para a PERNAMBUCANAS se tornar um símbolo de prestígio e modernidade, inclusive sendo convidada por prefeitos a abrir filiais em novos municípios. Além da comunicação forte, a empresa usou como estratégia abrir lojas seguindo a rede ferroviária construída na década de 1930, durante a chamada Era do Café. Uma das primeiras a contratar mulheres como vendedoras, a rede também inovou ao tirar os tecidos das prateleiras e colocá-los nas mãos das consumidoras, além de criar marcas próprias como os tecidos Marca Olho e as camisas Lunfor.
CASA DO VELHO acredita que valorizar os objetos de nossos antepassados é contribuir para preservar nossa história. É cultivando as lembranças da infância, dos itens que marcaram época, dos objetos inusitados que nos conectamos à nossa própria história